segunda-feira, 4 de junho de 2018

Destino cap-3


Web. Cap-3
Em frente a minha nova casa me pego imaginando como teria sido minha vida se não tivesse mudado para cá. Minha vida era perfeita tive tudo o que queria meus pais sempre tentava dar o melhor deles para me ver bem sucedido, e hoje acho que estão felizes pela minha conquista. Tem 5 meses dês de que nos mudamos para Londres e dês de então venho trabalhando sem parar, minha vida mudou de cabeça para baixo de uma hora pra outra, a uns meses atrás eu era completo, feliz ao lado da mulher que eu amo, mais como meu pai sempre fala, a vida gosta de pregar peças na gente e nem tudo é como queremos. Minha mãe sempre foi muito paranóica quando o assunto é saúde e em um simples exame de rotina descobri que estava com HIV, uma doença desgraçada que me fez acabar com tudo que eu já tinha construído, e eu não tive coragem de olhar nos olhos de Sophia e falar a ela que tudo que estava acontecendo tinha sido culpa minha por não ter dado o valor que ela merecia, confesso que era imaturo de mais, sempre tive tudo que quis e achava que com Sophia era do mesmo jeito, acabei ficando com outras mulheres e contrai a maldita doença, antes de me mudar obriguei Sophia a fazer todos os exames de rotina sem que ela desconfiasse de nada e só quando vi que não tinha contaminado minha menina me mudei pra bem longe, sei que fui imaturo por não ter dado explicações mais eu não podia contar a ela do que estava acontecendo, tenho certeza que ela encontrará alguém bem melhor do que eu pra cuidar dela.
- Filho? – Minha mãe me chamou a fim de me tirar do meu transe em frente a minha casa nova.
- Oi mãe – disse dessa vez olhando pra ela.
- Não vamos entrar?
- A claro – peguei a chave do bolso e abri a porta a casa era razoável mente agradável pelo fato de que ia morar sozinho, só tinha dois quartos sala e cozinha com móveis planejados que minha mãe mesmo tomou a frente para resolver isso já que não entendo muito bem do assunto, e um banheiro no quarto principal.
- Não gosto da idéia de você sair de casa tão jovem meu filho.
- Mãe já tenho meus 24 anos, não sou mais tão jovem assim. Tá mais do que na hora de ter meu lugar. 
- Pra mim vai continuar sendo meu bebê – ela disse fazendo beiço.
-  Ah mãe – não consegui segurar o sorriso – você sabe que você e o senhor Jorge pode vim me visitar a hora que quiser.
- Eu sei filho – Minha mãe disse dessa vez sorrindo.
- Falando nisso cadê meu pai mesmo? Porque que ele não veio?.
- Ele ainda ta no hospital filho, sabe muito bem como seu pai é, mais acho bom nos apressarmos até porque você me prometeu que depois que nos mudássemos pra cá iria dá início ao tratamento e até agora não cumpriu com a sua palavra.
A tristeza no olhar da minha mãe era visível mais eu não ia fazer tratamento nenhum, merecia ta passando por isso, foi uma forma de achei de punir a mim mesmo.
- Você sabe mais do que ninguém o porquê que eu quis vim pra longe de São Paulo, não foi a fim de fazer tratamento, já conversamos sobre isso e não vou discutir novamente, por favor, encerraremos o assunto por aqui.
Antes que minha mãe pudesse argumentar algo à campainha tocou e eu dei graças aos céus por isso.
- Deve ser o caminhão da mudança, levantei rapidamente em direção a porta.

sexta-feira, 1 de junho de 2018

Destino Cap-2


DESTINO. CAP- 2
E aqui estou eu novamente sem saber o que fazer, milhares de pensamentos invadem minha mente meu coração bate acelerado o suor começa criar vida em meu rosto, mais eu continuava lá em frente aquela porta imensa com a última gota de esperança que restava em mim ainda, a espera dele voltar e ser tudo apenas um pesadelo. Isso não poderia ta acontecendo novamente em minha vida, primeiro minha mãe, agora meu homem, as palavras daquele senhor que morava ali do lado ecoavam em minha mente como algo repetitivo, me lembrando a todo instante que ele simplesmente havia me virado as costas e ido embora, justo agora que eu ia contar sobre a gravidez, logo agora que finalmente os pais dele iam ter que aceitar nossa felicidade que estava completa com o nosso bebê. Toda a agonia voltava à tona me fazendo ir aos prantos mais uma vez sobre aquela chuva que agora caia sobre mim.
- Sophia, SOPHIA – Ouvi a voz de minha avó distante a fim de me acordar de mais um pesadelo- Acorda querida, ta tudo bem, é só mais um pesadelo.
- Não consigo entender porque ele fez isso vovó- falei com a voz embargada e minha avó já sabia do que se tratava.
-Não fique pensando nisso Sophia, deixe as coisas do passado para trás, você tem um brilhante futuro pela frente, com ou sem aquele rapaz.
- Eu to cansada de deixar as coisas para trás, ele me deve explicações- falei quando lágrimas insistiam em descer- ele é o pai do meu filho Vó.
- Volte a dormir querida, não faz bem para o bebê sofrer fortes emoções, lembre-se do que o médico disse- Vovó deu um beijo em minha testa e logo em seguida deitou-se.
Meu filho nem nasceu e já têm passado por tanta coisa sem ter culpa de nada, ainda naquela noite que esperava ter noticias de Micael sofri um acidente, até hoje não sabemos o que houve ao certo naquele dia, e nem de quem cometeu o ato. A única coisa de que sabemos é que o vagabundo fugiu logo depois de ter me acertado, com isso trouxe complicações ao meu bebê, minha placenta é descolada por conta do impacto e sofro sérios riscos de perder meu filho, isso vem me atormentando todo o dia, o medo de perder meu filho é grande e não posso deixar que meu orgulho me impeça de trazer essa criança ao mundo, preciso tomar uma atitude.
- No dia seguinte ainda sentada a mesa do café encarava minha torrada e o chocolate quente que esfriava pelo tempo que estava ali.
-Não vai comer minha neta? – Perguntou minha avó sentada na velha cadeira de embalo tricotando algo.
- Ando sem fome, já tomei um copo de leite quando levantei mais cedo – digo levantando para pegar minha bolsa que se encontrava ao lado – estou indo pro serviço vovó, se cuida, qualquer coisa mande Pedrinho me ligar.
Pedrinho é nosso vizinho, tem apenas 11 anos mais é um amor de criança, quando não estou, sempre vem fazer companhia a minha avó, e confesso que fico bem mais tranqüila em saber que ela não estará sozinha durante a manhã que passo fora, com um beijo dado em sua testa sai de casa em direção a lanchonete na qual trabalho.



quinta-feira, 24 de maio de 2018

Destino Cap. 1


Cap. -1 
- Sophia querida? – Disse sua avó com dificuldade.
- Diga vovó – Sophia tirou os fones de ouvidos e se virou para encará-la
- Hoje é um dia muito especial para nós, e não quero que deixe passar em branco como nos últimos anos.
-Vovó, por favor, você sabe mais do que ninguém que não gosto que toque nesse assunto!
-Querida sua mãe não iria gostar de te ver assim- Disse entregando um pacote para a neta.
- O que é isso? – perguntou com o pequeno embrulho nas mãos.
- Com um sorriso no rosto sua avó Maria pediu que abrisse, ao abrir seus olhos enchem de lágrimas e um pequeno sorriso brota em seus lábios.
- Como conseguiu isso vovó?
- Já tenho guardado faz um bom tempo, e já que não temos dinheiro pra lhe comprar um bom presente, tenho certeza que sua mãe se alegraria a vela com seu vestido, dei alguns ajustes nele para que não parecesse tão fora de moda, espero que goste querida! – logo de imediata Sophia correu aos braços da senhora de cabelos grisalhos para um confortante abraço apertado.
- É perfeito vovó- Sophia diz abraçando a avó.
- A mais uma coisa que quero lhe entregar. – ela diz entregando um bilhete a Sophia- Estava esperando à hora certa pra poder te entregar isso e acho que já está mais do que na hora! – Ela faz um gesto apontando a barriga de Sophia.
- Com as mãos tremulas por conta da idade a senhora entrega uma carta à neta, que com os olhos curiosos logo abre para ver o conteúdo.
QUERIDA SOPHIA, NÃO SEI COMO COMEÇAR ESCREVER ESSA CARTA PRA VOCÊ, CONFESSO QUE MAIOR PARTE DE MEU CORAÇÃO SE ENCONTRA DESPEDAÇADO POR ESTAR TE DEIXANDO, MAIS AO MESMO TEMPO VOU RECONFORTANTE EM SABER QUE TE DEIXAREI EM BOAS MÃOS. VOCÊ É A RAZÃO PELA QUAL ME DÁ MOTIVOS PARA CONTINUAR LUTANDO, MAIS ULTIMAMENTE TÊM SE TORNADO CADA DIA MAIS DIFÍCIL, AS DORES AUMENTARAM E MEU CABELO COMEÇOU CAIR COM MAIS FREQUÊNCIA, TENHO DIFICULDADE DE ME MANTER EM PÉ E MAIS DIFICULDADE AINDA DE MANTER UM SORRISO NO ROSTO PRA PARACER QUE ESTÁ TUDO BEM PRA VOCÊ, EU ADORO VER VOCÊ PASSAR POR AQUELA PORTA QUANDO VEM ME VER TODA CONTENTE COM ROSAS QUE SEMPRE PEGA DO JARDIM DE SUA AVÓ, MAIS ME PARTE O CORAÇÃO AO VER QUE O BRILHO DOS SEUS OLHINHOS NÃO EXISTE MAIS. SÓ QUE ESSE NÃO É MOTIVO PELO QUAL TE ESCREVO FILHA. PEDI A SUA VÓ QUE TE ENTREGASSE ISSO QUANDO ESTIVESSE MADURA O SUFICIENTE PARA ENTENDER SEU PAI. HÁ UM TEMPO ELE TENTOU SE REAPROXIMAR DE VOCÊ E EU NÃO DEIXEI, FIQUEI COM MEDO DELE TENTAR ME TIRAR VOCÊ E POR ISSO NOS MUDAMOS PARA O INTERIOR DE SÃO PAULO, ONDE ELE NUNCA PODERIA IMAGINAR QUE ESTARÍAMOS. MAS HOJE ME ARREPENDO E POR ISSO QUE TE PEÇO QUE PROCURE ELE, NÃO VIM AQUI DEFENDE-LÔ PORQUE O QUE ELE FEZ FOI TOTALMENTE ERRADO. MAIS SEI DE NOSSAS CONDIÇÕES E SEI QUE ELE SE TORNOU UM CARA BEM SUCEDIDO, VÁ ATRÁS DELE E PEGUE O QUE É SEU POR DIREITO, ESSE É UM PEDIDO QUE QUERO QUE VOCÊ FAÇA POR MIM. E JAMAIS ESQUEÇA QUE DEUS NUNCA DÁ UM FARDO MAIOR DO QUE PODEMOS CARREGAR. EU AMO VOCÊ FILHA E TENHA CERTEZA QUE ONDE QUER QUE EU ESTEJA ESTAREI OLHANDO POR VOCÊS
ASS: Mamãe.
Então com as lágrimas caindo compulsivamente sobre o papel amassado e rasurado a loira guardou em seu bolso e encarou sua avó que lhe olhava já imaginando que seria essa sua reação.
- Mamãe que me perdoe mais eu não vou procurar esse cara por nada nesse mundo, ele não é meu pai.
- Sua mãe quando escreveu isso só estava pensando no melhor para você, e agora como mãe você deve entende – lá, não temos condições para dá o que teu filho precisa, você sabe que criança exige um cuidado especial querida.
- Eu sempre me virei vovó e não é agora que vou precisar desse homem para me ajudar com meu filho.
- Mas Sophia!
- Mas nada vovó, assunto encerrado- Sophia diz guardando o celular que antes escutava música, e a propósito obrigada pelo presente!
- A fim de fugir do assunto Sophia da um beijo na bochecha de sua avó e entra em seu quarto, dessa vez mais pensativa do que saiu.

quinta-feira, 17 de maio de 2018

Sinopse

Sophia Abrahão Narrando
- As vezes passamos por coisas que achamos que não vamos suportar, mais a algo que minha mãe me disse antes de partir! Deus nunca nos dá um fardo maior do que possamos carregar, e com essa frase eu vou vivendo cada dia de minha vida.
- Deixa eu me apresentar, me chamo Sophia tenho 19 anos moro no interior de São Paulo, minha mãe faleceu quando estava completando meus 10 anos de idade, dês de então não comemoro mais meu aniversario que inclusive é hoje. Meu pai foi embora antes mesmo de me conhecer, nos deixou por uma mulher mais nova e sumiram no mundo quando descobriu que minha mãe estava grávida, então tenho morado com a minha avó, mãe de minha mãe, ela já se encontra com seus 90 anos de idade, nossa vida não tem sido fácil precisamos de medicamentos para controlar a doença dela que são fornecidos pela rede pública de saúde, todo mês preciso ir a cidade pegar seus medicamentos e me desdobro para cuidar dela da casa e da conta do serviço, trabalho em uma lanchonete aqui perto.
Mais de uma coisa não posso negar, sou completamente feliz ao lado de minha avó e desse ser frágil que se gera dentro de mim.
Olá, peço aos céus que ainda tenham leitores aqui rsrs...
Estou com uma nova web SoMic e acho que vão gostar, vou postar a Sinopse já já e espero do fundo do coração que voltem a ler. Andei sem tempo, sem acesso ao blog, estava atolada de trabalho da facul e ainda estou, mais arrumei um tempo para vim fazer o que eu realmente gosto, bom sem mais delongas já sai a sinopse.... Bjo grande

quinta-feira, 22 de setembro de 2016

Recomeço Cap-1

Cap-1
Narrador narrando
AMOR. Uma palavra, quatro letras e um sentimento que pode ir muito além do que vc pode imaginar.
No interior do Rio de Janeiro uma familia humilde se mudava para uma casinha simples e pequena ao lado da praia, uma familia pequena mais com grandes sonhos, a mãe era faxineira e o pai pedreiro, a filha mais velha já tinha seus 12 anos, e a mais nova estava completando seus 7, e mesmo com o pouco que tinham compraram um bolinho para comemorar o aniversário de Sophia, a filha mais nova do casal.
- Mamãe mamãe o papai chegou com meu bolo - Sophia falava enquanto pulava de alegria-
- E o que está esperando? Chame Mariana e vão para a praia com o papai, mamãe já está indo, vou só pegar um pano para cobrir a areia onde vamos sentar-
- Tá bom mamãe- disse Sophia e saiu aos berros por sua irmã...
Mais tarde ainda naquele dia a familia comemorava o aniversário da filha na praia, todos muito felizes, o pai tinha seu olhar preocupado, mais a alegria da filha contagiava todos em volta e naquele dia nada mais importava do que a felicidade de sua pequena Sophia...
No dia seguinte Renato o pai das meninas, saiu a procura de serviço e Branca saiu a procura de vagas em escolas públicas para as meninas. Mariana ficou com Sophia em casa enquanto os pais haviam saído, a jovem assistia tv enquanto sua irmã rabiscava uns livros no chão.
- Por que que não moramos em uma casa só? - perguntou Sophia curiosa -
- Por que não- respondeu Mariana curta e grossa afim de assistir sua série favorita na tv-
- por que não, não é resposta - insistiu Sophia-
- São problemas de adultos Sophia, eu não sei pq nos mudamos frequentemente, agr volta a pintar teus desenhos e me deixa assistir tv? - ela disse irritada com a irmã- 
- não quero mais - ela disse jogando o lápis no chão  intendiada- posso ir brincar lá fora com o tedy? - ela pegou seu ursinho de pelúcia-
- vai Sophia, só me deixe assistir tv por favor-
- Tá bem - Ela disse saindo-
- espera- Mariana chamou antes que Sophia saísse- toma cuidado baixinha, não vai pra água e nem pra rua-
- tudo bem- pos seu chinelinho e saiu aos pulos com tedy no colo-
A inocência de Sophia era contagiante, a garotinha loira dos olhos da cor do mar chamava atenção por onde passava. Sophia colocou seu ursinho sentado em um pedaço de madeira na beira da praia.
- vamos lá marujo, precisamos ajudar as sereias que estão em apuros - ela falava com seu ursinho quando uma onda forte se aproximou afastando tedy de Sophia.
- Tedy- gritou Sophia esticando os bracinhos afim de alcançar seu ursinho de pelúcia que agr estava completamente incharcado.
- eu vou te salvar amigão- Sophia tirava os chinelos quando um garotinho que nadava com a ajuda de um colete salva vidas pegou o urso que flutuava no mar-
- É seu?- ele perguntou tímido-
- É sim, me dá- ela tentou tomar o urso da mão do garotinho -
- Vem pegar - ele disse com um sorriso sapeca no rosto e saiu correndo com o urso de Sophia na mão-
- Ei me devolve, ele é meu- ela dizia correndo, mais o garotinho era mais rápido, Sophia tropeçou na areia e acabou ralando o joelho-
- Olha o que você fez- Sophia dizia com lágrimas nos olhos, o garotinho que antes sorria agora estava sério-
- me devolve ele - ela esticou os braços ainda sentada no chão, o garoto se aproximou e entregou o urso a ela-
- desculpa- ele disse desconfiado- eu só queria brincar com você- ele sentou ao lado dela na areia, Sophia secou as lágrimas e sorriu, tinha um bom coração -
- tudo bem, você ainda quer brincar?- ela disse com brilho nos olhos-
- Claro- o garoto respondeu com o mesmo sorriso sapeca de antes, logo voltaram a brincar e ali havia começado o início de uma longa amizade "amorosa".
Aguardo comentários.

segunda-feira, 14 de setembro de 2015

Estou de volta

Oooiiii meus amoreees, eu não sei se ainda vai ter gente pra ler web aqui no blog mais passei uns dias sem ter muito o que fazer e tive algumas ideias pra fazer web, bateu uma saudade do blog e pensei em voltar só que eu tinha perdido todo meio de contato com o blog mais hj vasculhando por aqui tive uma baita de uma surpresa e consegui ele de volta, eu já tenho alguns cap's prontos mais preciso saber se ainda tem leitores aqui no blog...
por favor quem puder comentar ficarei agradecida só preciso de um sinal de vida e volto com tudo com as web's beijão estarei aguardando a resposta